O dólar à vista registrou alta em relação ao real nesta quinta-feira (16), após o Comitê de Política Monetária (Copom) cumprir seu guidance e elevar a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, marcando o terceiro aumento consecutivo.
Esse movimento também refletiu a valorização da moeda norte-americana no mercado externo.
Além disso, os juros futuros avançaram, acompanhando o clima de incerteza econômica, especialmente após o Copom adotar um tom mais conservador. Embora haja expectativa de uma desaceleração na taxa de elevação da Selic, alguns analistas interpretaram a postura do Banco Central como ligeiramente mais "hawkish" (dura).
Após sete sessões consecutivas de queda, o dólar acompanhou a valorização da moeda norte-americana no exterior, em resposta à sinalização do Federal Reserve (Fed) de que não tem pressa em cortar os juros nos Estados Unidos.
Cotação do Dólar Hoje
Na sessão de hoje, o dólar à vista fechou com alta de 0,49%, sendo cotado a R$5,6763. No dia anterior, o valor da moeda atingiu a menor cotação dos últimos cinco meses.
O dólar para abril, o contrato mais negociado na B3, também subiu, marcando R$5,6870 às 17h05, uma alta de 0,42%.
Dólar Comercial:
Dólar Turismo:
Movimentos do Dólar Hoje
O dólar oscilou em alta durante toda a sessão, com alguns exportadores aproveitando a cotação mais baixa para realizar compras de divisas. Esse movimento foi impulsionado pela valorização da moeda no mercado externo, onde o dólar subiu frente à maioria das moedas desde o início do dia.
Esse avanço da moeda americana é uma reação aos comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, sobre a possibilidade de corte de juros nos Estados Unidos. "Não teremos pressa para agir", disse Powell, após o Fed manter sua taxa de juros entre 4,25% e 4,50%. Ele também afirmou que ainda é cedo para determinar o impacto das tarifas de importação sobre a inflação.
Apesar da queda nos rendimentos dos Treasuries nos Estados Unidos, o dólar manteve ganhos sustentados durante a quinta-feira. No Brasil, após atingir a cotação mínima de R$5,6473 (-0,02%) às 10h03, o dólar à vista alcançou a máxima de R$5,6822 (+0,59%) às 13h18.
Embora o noticiário interno tenha influenciado os Depósitos Interfinanceiros (DIs), o foco do mercado cambial estava mais voltado para o cenário externo.
Na véspera, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil elevou a taxa Selic em 100 pontos-base, para 14,25% ao ano, e sinalizou a possibilidade de outro aumento em maio, provavelmente de magnitude inferior a 100 pontos-base. A justificativa foi a continuidade do cenário adverso para a inflação e a elevada incerteza econômica, além do efeito defasado da alta dos juros sobre os preços.
Ainda na quinta-feira, o Banco Central realizou dois leilões de venda de dólares, totalizando US$2 bilhões, com o objetivo de rolar os vencimentos de abril. No dia anterior, também foram vendidos US$2 bilhões.
Conclusão
A movimentação do dólar está intimamente ligada às decisões de política monetária, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Por isso, é essencial que empresas e investidores estejam bem informados sobre os impactos dessas flutuações nas suas operações e investimentos. Para aqueles que buscam uma gestão financeira eficiente diante dessas mudanças, a Deline Contábil oferece serviços especializados em contabilidade, ajudando a otimizar a gestão fiscal e a proteger o patrimônio diante das oscilações cambiais e das decisões de política monetária.
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